Se hoje você faz pesquisas e encontra sites usando o Google, pode ser que no futuro o Chat GPT seja a sua primeira opção. A ferramenta de inteligência artificial lançada no final de 2022 se tornou um sucesso e deixou os concorrentes assustados.
Mas, afinal: o que é, como funciona e como usar o Chat GPT?
O que é o Chat GPT?
O Chat GPT é um algoritmo baseado em inteligência artificial. Ele foi criado por um laboratório de pesquisas em inteligência artificial dos EUA chamado OpenAI, com sede em San Francisco. O nome Chat GPT é uma sigla para “Generative Pre-Trained Transformer” – algo como “Transformador pré-treinado generativo”.
O algoritmo do Chat GPT teve seu desenvolvimento pautado em redes neurais e machine learning, tendo sido criado com foco em diálogos virtuais. A ideia é que ele pudesse aprimorar a experiência e os recursos oferecidos por assistentes virtuais, como Alexa ou Google Assistente. O sucesso da ferramenta está em oferecer ao usuário uma forma simples de conversar e obter respostas.
A arquitetura do Chat GPT se baseia em uma rede neural chamada Transformer, projetada especialmente para lidar com textos. O modelo de inteligência artificial tem várias camadas que permitem à plataforma prestar atenção nas palavras-chave, ao contexto e aos diferentes significados que as palavras podem ter. Trata-se de um modelo extremamente avançado de geração de texto.
Como funciona o Chat GPT?
Como toda inteligência artificial, o Chat GPT se alimenta de informações que coleta na internet. Portanto, o que está disponível na internet atualmente é a base de dados do algoritmo. Baseado em padrões e no cruzamento das informações, o Chat GPT transforma as querys, os questionamentos dos usuários, em respostas.
O grande diferencial aqui é que essas respostas podem ser criativas. Por exemplo, ao perguntar sobre um determinado assunto, diferente do que ocorre em um mecanismo de busca, que apenas retorna os resultados, o Chat GPT é capaz de contextualizá-los e elaborar textos, letras de música, poesias, contos, códigos de programação, receitas e assim por diante.
Além disso, o algoritmo pode ser integrado a outros aplicativos por meio de uma API, transformando a experiência do usuário. Em outras palavras, não será necessário acessar um determinado site e fazer as suas perguntas: elas podem ser incorporadas em serviços como o Microsoft Word, o WhatsApp, chatbots de atendimento e assim por diante.
Chat GPT não é perfeito, mas será aperfeiçoado
Ainda não é possível se basear no Chat GPT para tomar todas as suas decisões. Isso porque os próprios criadores da plataforma alertam que as respostas dadas por ele podem ser imprecisas e o mecanismo ainda se encontra em fase beta. Portanto, ainda que os resultados sejam próximos do ideal, erros podem acontecer.
Os textos escritos pela plataforma, especialmente em português, ainda têm uma qualidade abaixo do conteúdo produzido por um profissional. Entretanto, a expectativa é que a inteligência artificial evolua e com o tempo possa escrever textos mais complexos e mais difíceis de serem identificados como gerados por uma máquina.
O sistema conta ainda com recursos que impedem o uso da ferramenta de forma nociva. São evitados termos chulos e mesmo conteúdo que possa reforçar estereótipos ou aspectos de preconceito também não é aceito. O sistema foi alimentado com informações sobre o que ocorreu até 2021: eventos a partir dessa data, portanto, não são compreendidos pelo algoritmo, uma vez que ele não tem uma base de dados posterior.
Faça o teste: pergunte algo sobre a Copa do Mundo de 2022 e você verá que as respostas serão imprecisas, vagas ou incorretas.
Chat GPT vai transformar a maneira como escrevemos?
Ainda é cedo para fazer qualquer tipo de afirmação nesse sentido. As primeiras experiências com a tecnologia mostram que os textos produzidos ainda têm uma qualidade inferior àquela das publicações escritas por profissionais. Sites de notícia internacionais como o CNET fizeram experiências utilizando chatbots para escrever textos sobre relatórios financeiros e o resultado foi a publicação de textos com imprecisões, o que pegou mal para a empresa.
Por outro lado, o BuzzFeed anunciou a demissão de redatores e informou que utilizará mais o Chat GPT para criar conteúdos baseados em listas ou testes. A resposta do público à mudança não foi positiva, mas há que se aguardar os resultados para entender qual será o impacto da adoção desse tipo de tecnologia nas redações.
Por fim, escolas e universidades estão em alerta para evitar que estudantes utilizem o Chat GPT para fazer trabalhos escolares e acadêmicos. De fato, deixar uma inteligência artificial substituir o pensamento pode impactar negativamente no desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes no futuro. Entretanto, os meios para se descobrir textos que foram criados na plataforma ainda não funcionam muito bem, dificultando o trabalho dos professores.
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